A conservação da memória
Por Ana Carolina Amin (Graduanda em História – UFRJ)
Essa pesquisa foi muito importante para mim enquanto pessoa e pesquisadora. Foi onde eu tive meu primeiro contato com uma sala de aula, que eu tive a oportunidade de montar entrevistas e ouvir diversas histórias. Foi um grande aprendizado.
Mas, para além disso, o que o projeto realmente quer é trazer à tona essas histórias e memórias desses colégios espalhados pelo Rio de Janeiro, mostrando questões como preservação de memória e a própria questão de pertencimento de uma história que realmente é valorizada. Não queremos impor isso aos alunos do colégio, mas trazendo essas reflexões já faz muita diferença. Também, trazendo essas questões ao debate público, através de nossas postagens, apresentações em semanas acadêmicas como a Siac e a publicação de um futuro e-book (vem aí), nós trazemos esses diversos pontos tratados para serem vistos, lidos e ouvidos.
Agora, para finalizar mesmo, quero trazer uma frase de uma estudante do colégio, que disse o seguinte: se não fosse por pessoas como a Rosário, a memória da nossa escola estaria perdida. É triste pensar assim, mas é assim que vemos o quão importante são essas pessoas que estão no dia a dia desses espaços educativos, porque, no fim, elas que estão cuidando e dando atenção a essa memória, enquanto outros não o fazem.
Num convite rememorando os 70 anos do colégio que Rosário nos disponibilizou já dizia: cultivar a memória restitui a sensação de que temos uma História que nos reúne. Isso me move nessa pesquisa, e é isso que queremos ressaltar para todos.