Minha experiência em uma escola privada

Por Beatriz Sales (aluna da Faculdade de Educação – UFRJ)

No nono ano, comecei a estudar em uma escola privada, localizada no bairro da Tijuca – RJ. A experiência foi um choque muito grande para mim, pois deixei meus amigos e tive dificuldades para fazer novos no novo colégio.  Minha base escolar não se equilibrava com a da minha turma (eles estavam muito mais avançados), minhas notas caíram absurdamente e eu tive meu primeiro contato com disciplinas como física e química. 

Minha experiência inicial naquela escola não foi muito boa e lá eu percebi que o foco não era criar o ambiente familiar como nas minhas primeiras escolas. O foco do meu colégio era o ranking, o nome e as boas notas. Houveram momentos em que toda a turma ia mal nas provas e ainda tínhamos que ouvir discursos sobre o quanto aquilo era responsabilidade nossa, porque não estudamos.

O Curso a que estou me referindo era movido a rotinas. As atividades culturais se resumem a uma feira de ciências, um projeto de cinema, artes e teatro, disponíveis somente para algumas turmas. A educação física é no contra-turno, uma vez por semana, com cada aluno escolhendo uma única atividade. Tínhamos monitorias (opcionais) no contra-turno e, para o terceiro ano, as aulas de língua estrangeira também eram em horários diferentes.