IESK 63 anos, eu fiz parte dessa história: Narrativas de diretores, alunos e ex-alunos da instituição.

Giselle Soares Gomes (graduanda em pedagogia pela FE/UFRJ)

Estamos chegando ao final da nossa série de posts sobre o Instituto de Educação Sarah Kubitschek. E é muita história né? Afinal, são 63 anos, formando profissionais de educação e cidadãos. 

Como nosso penúltimo post,  convidei alunos que estudaram em épocas diferentes no Instituto e que vão nos contar as melhores lembranças, como o colégio marcou a sua vida e a sua formação. Vamos valorizar a história oral e conhecer um pouquinho de pessoas que passaram por lá? 

A primeira entrevistada é Thabata Alves, docente da rede particular de ensino que estudou no Sarah Kubitschek e se formou na turma de 2015.

1- Conte um pouco sobre a sua trajetória acadêmica 

R: Minha trajetória escolar foi de extrema importância. Cresci em uma escola. A Escola Municipal Joana Angélica, na Vila Kennedy, com a minha avó, ela era moradora. No 6° ano fui para uma nova escola e lá reprovei o ano, pois não quis mais saber de estudar.  Mas vi que reprovar , foi algo fundamental,  pois criei maturidade e vi que sem estudos não iria a lugar nenhum. Desde então , nunca mais me permiti a tirar notas baixas. No 1° ano do ensino médio, fiz prova para escolas técnicas, passei para FAETEC e CEFET, mas não quis.  Queria formação de professores, queria estudar no José Acioli, mas não consegui vaga e acabei ficando sem escola. Finalmente , consegui uma escola, Jorge Zarur na Vila Kennedy. Mas não sosseguei até conseguir a formação de professores. Minha mãe conseguiu uma vaga no Sarah Kubitschek .  Terminei o ensino médio e no ano seguinte passei para 3 universidades, sendo todas públicas e 1 federal. Só que minha mãe disse que eu precisava trabalhar, então comecei a trabalhar e iniciei pedagogia na Estácio no 2° semestre de 2016. Me formei na Castelo Branco em 2020 no curso de pedagogia, hoje sou professora.

2- Como você vê o magistério nos dias atuais?

R: Vejo o magistério nos dias atuais como um curso de grandes desafios, principalmente pela profissão ser cada vez mais desvalorizada. Quem entre hoje no magistério, é verdadeiramente um guerreiro (a)

3- O que o Instituto de Educação Sarah Kubitschek representou na sua trajetória?

R: O Instituto de Educação Sarah Kubitschek foi um divisor de águas na minha vida, vi a realidade na vida, vi o que realmente queria e me tornar uma cidadã de bem. Tive excelentes professores que contribuíram na minha formação e sou extremamente grata.

4- Qual a melhor lembrança desse período?

R: Minha melhor lembrança foi chegar naquele colégio enorme, muitas pessoas, muitos professores, lidar com cada matéria e mudança de sala em cada horário que batia.